Outro Homem Novo...
Este texto foi escrito por Paulo Sempre... Descobri-o e achei que era uma bela achega para este movimento. É com muito gosto que aqui o publico...
«Quero um homem que seja completamente livre mesmo para além da razão, um homem que não se retarde no amanhã, um homem em quem a morte não teve poder. Hoje o homem não é livre, pois está sujeito ao mais apertado determinismo, melhor, ao «império» da necessidade. O mais escravo é, porém, o homem que se julga livre. Ao homem só uma possibilidade se oferece de alcançar a liberdade: a de, reflectindo que não é livre, saber o que seja a necessidade. Obedecer à necessidade é o que torna o homem livre. ser livre é conhecer. só a razão, que o homem possui, é livre.
O movimento do "homem novo" deve começar por reflectir na sua liberdade condicionada e, paulatinamente, conquistar a sua liberdade para além das limitações da razão e...assumir que tem emoções, sentimentos, desejos...,francamente limitados pelas "amarras" da cultura, das crenças, das normas sociais e pelo «medo» de si próprio. Um homem novo, a existir, tem que ser um homem que para alem da morte se vá libertando e "rasgue" as referidas amarras nem que seja para chorar mais à-vontade.
Venha então o "homem novo".»
Um Homem Novo para um Mundo Novo...